A dor lancinante da prisão
De um medo que nunca esvai
É como uma árvore que
cai
Sem vento, raio ou explosão
E apodrece simplesmente por opção.
Quero livrar-me desta sombra aterradora
Que lança seu vulto impiedoso
Escurecendo qualquer vestígio luminoso
Da paz que outrora me fez vencedora.
Preciso escalar esse eu enegrecido de vez,
E puxar pra dentro um Sol
Para apagar certeiro a negridão dessa insensatez.
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