Eu por mim,
todos por ninguém!
Grita este
tempo moderno
Onde ter é
melhor que ser
Para inveja
geral da rede social
A felicidade a
bordo do cruzeiro
Esvai ao sopro
do vento
Quando o tal
fulano fofoqueiro
Ignora sua
linha do tempo
Diante do mar
de Cancún
Golfinhos
fizeram pose
Mas você não
viu nenhum
Viu apenas sua
selfie em close
Essa tal
modernidade
Advinda da
globalização
Colocou o mundo
inteiro
Numa rede de
encenação
A verdade cruel
e medonha
É que ninguém
quer se revelar
Pois seria
imensa vergonha
Admitir e colher a dor de errar.

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