Quantas vidas e quantas
mortes
São necessárias para que
a completude
Não seja assim tão
distante?
Por que não basta a flor
que nasce silenciosa
Em meio à grama
descuidada?
Nós sempre tão perfeitos
e tão insatisfeitos
Feitos de almas tristes e
egos animalescos
Esfomeados de nossa
insanidade.
Nós, sempre nós e a falta
de tempo para o que nos fará falta...
O clichê é inevitável,
mas o recado essencial.
A vida é uma piscina de
borda infinita
Que transborda para novas
existências
Todos os excessos
E enquanto a gente pensa
que ainda falta algo
O destino sorri maduro a
nossa inocência
Por saber que o que nos
falta
É acreditar que já somos
completos.

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