Somos obras perfeitas de escolhas imperfeitas.
Somos rastros de ideais sonhados
E capitães de um navio inexistente.
Somos o que supomos...
Somos como a nuvem
Que molda um coelho perfeito no céu
E que nunca haverá de ser coelho.
Quem haverá neste mundo
Acordar com a tal estima
Intacta, pura, casta?
Somos reféns das comparações cegas
Das provações insanas
Do ego.
Ego, palavra pequena
Vírus mortal de todo bom caráter.
Eis o que somos:
Adjetivos breves e nada mais.
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