Orai e vigiai, Cristo diz. O inimigo é astuto, é audacioso. Quando não te alcança, tenta alcançar e confundir os seus maiores afetos. Vigiai porque o inimigo é vigilante, é perseverante, é calculista. Vigiai porque você será provado, será testado, será tentado. Vigiai porque o inimigo vai tentar te desestabilizar, vai te subjugar e vai fazer de tudo para que você acredite ser desprezível. Vigiai para que você não caia na cilada da pedra de tropeço. Mantenha-se firme em oração. Ore por quem te quer o mal. Ore, mas ore muito! Enquanto tramam o teu mal, você estará convocando um exército de amor a seu favor. Você trará para o seu círculo de vivência a prática máxima da Lei de Deus e o Pai, que é perfeito e justo, honrará os teus esforços. Nunca se esqueça que um com Cristo é maioria. Ore para que o Senhor vá sondar os corações dos desafetos. Que vá esclarecer as dúvidas. Que vá curar as dores. Ore e peça para si sabedoria e o dom de perdoar. Se tua conduta é pautada no seu melhor, confie, você receberá os seus talentos. Entregue o tesouro dos seus sentimentos à Deus, pois só Ele é capaz de perceber o tempo que você passou lapidando essa raridade. Orai e vigiai, com muita fé e com a certeza de que a proteção nunca tarda e nem falha, graças à Deus.
domingo, 29 de agosto de 2021
quinta-feira, 5 de agosto de 2021
Diálogo: Muito X Pouco
O aprendiz com semblante confuso indagou o Mestre:
— Mestre, nós sabemos que devemos sempre buscar fazer o
nosso melhor em tudo não é mesmo?
— Sim, certamente! – respondeu o Mestre
— Mas... E se o meu melhor for pouco?
O Mestre então pegou um copo, colocou três dedos d´água
dentro dele e perguntou:
— Veja caro aprendiz, o que você diria do volume dentro
deste copo, é muito ou pouco?
O aprendiz segurou o copo em sua mão, avaliou o conteúdo e
seguramente respondeu:
— É pouco! Tem menos quantidade do que o copo pode abrigar.
O Mestre então encheu uma garrafa d´água e pediu que o
aprendiz o seguisse. Andaram na beira de uma estrada de ferro, onde alguns
transeuntes se encontravam a descansar. De dentro de uma mochila o Mestre
retirou alguns copos e distribuiu a água, onde cada copo acabou com cerca de
três dedos d´água. Ofertou então a água aos transeuntes que a beberam
satisfeitos e, agradecidos, seguiram a caminhada.
O Mestre e o aprendiz ficaram ali por algum tempo, vendo os
transeuntes lentamente sumirem no horizonte. Com o olhar cintilante e voz
pacífica o Mestre disse:
— Nobilíssimo aprendiz, jamais esqueça que o seu pouco pode
ser o muito de alguém. Portanto, não meça e não compare o seu esforço ou o de
qualquer outro. Pouco importa a quantidade ofertada, importa sempre praticar
esse amor capaz de nutrir as almas de quem doa e de quem recebe.