O futuro do pretérito não me engana!
O jornalismo possui diversas facetas para passar sua
mensagem às pessoas. Há que se ressaltar o impacto que a imprensa pode causar
ao decidir publicar uma notícia, por quaisquer meios de comunicação que seja.
Mas quero chamar atenção para uma metodologia muito
utilizada para disseminar informações que, ao meu ver, perdem credibilidade.
São aquelas precedidas de futuro do pretérito. Imagine as seguintes chamadas
jornalísticas:
“Fulano TERIA beijado loura estonteante em evento
social”.
“Beltrano ESTARIA viajando na hora do crime”.
“Ciclano TERIA aceitado propina”.
Ora, sejamos sinceros! Não é preciso ter graduação
para saber especular, mas é preciso ter coragem para expôr em rede nacional tamanha
falta de profissionalismo. Usar o futuro do pretérito denota uma certa falta de
responsabilidade. Das duas, uma:
Ou a notícia é falsa e foi “jogada no ventilador”
afim de alimentar o famoso sensacionalismo, ou vem de uma fonte extremamente
duvidosa. Ambos os casos são, no mínimo, vergonhosos.
Independentemente de qualquer coisa, uma notícia assim
não tem o meu respeito. Na minha opinião, um jornalismo sério é desenvolvido através
de pesquisa e fato, sem margem de erro. Um evento extrapolado deixa de
ser fato e passa a ser conto do vigário. Pronto, falei! TERIA deixado quieto...
Mas não consegui!
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