Quando cai o véu, os olhos vislumbram o amor latente Quando cai o véu, a ignorância fica desnuda, envergonhada Quando cai o véu, a inimizade é arrebatada Quando cai o véu, o orgulho e a soberba encolhem Quando cai o véu, o perdão nasce Quando cai o véu, a falha deixa de ser do outro Quando cai o véu, tudo é visto pelo seu real tamanho Não nos enganemos nas turvas camadas de ilusões que nos cercam. Homens santos foram decapitados, crucificados por aqueles que se diziam portadores da sabedoria divina. Foram humilhados por viverem na verdade. Foram considerados subversivos, hereges, rebeldes, desobedientes, exclusivistas... Então o véu caiu. Os exaltados foram humilhados, não por outros, mas pior, por si mesmos. Tiveram de pular o abismo de sua própria arrogância. Então queridos amigos de jornada, deixemos cair os véus. Sejamos humildes e cautelosos em nossos juízos para não sermos nossos algozes. Não nos esqueçamos da lição dos lírios: Olhem os lírios do campo, que não trabalham nem te