As Vozes do Poeta
O poeta tem muitas vozes.
Na palavra vento há o uivo, mas não somente isso.
Há o tango das folhas desprendidas das árvores
E o riso dos pássaros equilibristas
Nos galhos bambos.
O poeta tem muitas vozes.
A palavra computador tem
O tec tec das teclas e do pensamento.
Tem o cricrilar das noites mal dormidas
E o estalar das ideias no fogo das criações.
O poeta sabe que letras isoladas
São apenas letras desperdiçadas.
Ele sabe que não existem pensamentos vagos
Posto que nenhuma memória é ínfima,
Do contrário,
Não haveria razão para vir à tona.
Há muito ele entendeu
Que onde há silêncio,
Há sinestesias completas
Lapidando a alma.
O poeta tem muitas vozes.
Tem muitas vidas e
Muitas mortes.
Tem a fênix ressurgida das palavras.
Tem as dores exorcizadas em poesia.
Tem a poesia por intuição.
O poeta tem tantas vozes
Que nem lembra mais
Qual delas é a sua primogênita.
Mas ele não se importa, pois,
Sabe que quando perde algo de vista
Ele ganha uma eternidade
Na busca.

Na palavra vento há o uivo, mas não somente isso.
Há o tango das folhas desprendidas das árvores
E o riso dos pássaros equilibristas
Nos galhos bambos.
O poeta tem muitas vozes.
A palavra computador tem
O tec tec das teclas e do pensamento.
Tem o cricrilar das noites mal dormidas
E o estalar das ideias no fogo das criações.
O poeta sabe que letras isoladas
São apenas letras desperdiçadas.
Ele sabe que não existem pensamentos vagos
Posto que nenhuma memória é ínfima,
Do contrário,
Não haveria razão para vir à tona.
Há muito ele entendeu
Que onde há silêncio,
Há sinestesias completas
Lapidando a alma.
O poeta tem muitas vozes.
Tem muitas vidas e
Muitas mortes.
Tem a fênix ressurgida das palavras.
Tem as dores exorcizadas em poesia.
Tem a poesia por intuição.
O poeta tem tantas vozes
Que nem lembra mais
Qual delas é a sua primogênita.
Mas ele não se importa, pois,
Sabe que quando perde algo de vista
Ele ganha uma eternidade
Na busca.
Comentários
Postar um comentário